18 janeiro 2007

Endereçamento IP

Endereçamento IP

O protocolo responsável pelo roteamento e entrega dos pacotes de informações é o protocolo IP (Camada de Rede), portanto o endereço utilizado neste processo é designado por “Endereço IP”.

O endereço IP deve conter identificação da rede à qual o host pertence (endereço de rede) e o seu endereço dentro desta rede (endereço de host).

O endereço de um host numa rede TCP/IP é composto de quatro bytes (32 bits), onde cada byte é responsável por uma notação decimal. Os bytes são separados por pontos.

Exemplo:

172.21.5.2 ,ou seja,
172 = 10101100
21 = 00010101
5 = 00000101
2 = 00000010

Onde “172.21” representam o “endereço de rede” e “5.2” representam o “endereço de host” dentro da rede.

OBS: O endereço IP é definido nos RFCs 791, 122 e 1812.

Endereçamento MAC

Endereçamento MAC

Cada dispositivo de rede recebe, de fábrica, um endereço “universalmente único”, que é gravado em uma memória PROM do dispositivo. Esse endereço é denominado “Endereço MAC”. Esses endereços é utilizado pelos protocolos da Camada de Interface de rede (Ethernet, Token-Ring, FDDI, etc.) É composto dew 6 bytes, onde os 3 primeiros identificam o fabricante da placa(atribuídos pelo fabricante.

Os bytes normalmente são definidos em notação hexadecimal,

00-80-C7-E0-8E-B5, onde:

00-80-C7 - Identifica o fabricante.

E0-8E-B5 - Identifica o número de série.

OBS: É possível visualizar os endereços MAC das placas de rede instaladas em seu computador através do comando:

Ipconfig/all

O endereço MAC é exibido na linha “Physycal Address”

22 novembro 2006

Wi-Fi ou Bluetooth?

Wi-Fi ou Bluetooth?

Quando falamos de Wi-Fi e Bluetooth, uma certa confusão aparece na cabeça das pessoas. Muita gente acha que as duas coisas têm o mesmo propósito ou, até mesmo, que são a mesma coisa. Na verdade, as duas tecnologias têm propositos totalmente diferentes um do outro.

Wi-Fi para um lado, Bluetooth para o outro. Wi-Fi (Wireless Fidelity) é o termo empregado para definir o acesso a redes sem fio ou redes wireless. Tanto o Wi-Fi quanto o Bluetooth operam por ondas de rádio. O sinal do Wi-Fi (802.11b) opera a uma frequência de de 2.4GHz, permitindo taxas de até 11megabits/s e tem o alcance muito maior que o sinal de um dispositivo Bluetooth, que também opera num espectro de frequência parecido: 2400~2483.5MHz, porém, a velocidades bem menores: 1Mbps. O sinal de um dispositivo Bluetooth tem um alcance (em média) de 10 a 100 metros. Já o alcance de cobertura de um ponto Wi-Fi pode chegar até 300 metros.

O padrão Bluetooth, criado pela Ericsson, em parceria com a IBM, Intel, Nokia e Toshiba, traz como propósito resolver um antigo problema de conectividade entre aparelhos domésticos, portáteis ou de informática: os fios. Muito em breve, será possível acionar o alarme do carro através de Bluetooth, assim como controlar o volume do receiver da sala. A grande verdade é que o Bluetooth veio para acabar de uma vez por todas com o infra-vermelho, que já pode ser considerada uma tecnologia obsoleta e tecnicamente esgotada.

Muitos dos aparelhos que hoje se conectam via cabo (impressoras, mouses, monitores, etc) passarão a conectar via Bluetooth (sem fios) e muitos dos aparelhos que hoje contam com recursos de infra-vermelho (controles remotos, celulares, antigos PDAs) passarão a ser compatíveis com o padrão Bluetooth. Veja abaixo alguns celulares disponíveis no mercado que já contam com a tecnologia.

Além de substituir a ultrapassada tecnologia do infra-vermelho, o Bluetooth traz grandes vantagens e avanços para o mercado. As empresas participantes do projeto Bluetooth conseguiram desenvolver um chip tão barato que, muito em breve, teremos esse padrão espalhado por todos os lados. Não vai demorar muito para vermos o desaparecimento das portas USBs e seus cabos, na mesma velocidade em que elas apareceram no mercado.

A tecnologia Wi-Fi, foi desenvolvida para permitir a criação de redes de dados (LANs ou local area networks) via rádio. Isso significa que, através dessa tecnologia, muitos desses fios que vemos espalhados hoje pelos escritórios e prédios comerciais vão para o espaço. Numa rede Wi-Fi o elemento principal é o wireless router, que é o aparelho responsável por transformar o tráfego da rede em ondas de rádio, criando assim a rede Wi-Fi. Os demais computadores também equipados com placas de rede wireless, sintonizam nesse sinal de rádio emitido pelo wireless router e conseguem compartilhar dados e informações.

Hoje, existem no mercado três variações do padrão Wi-Fi: o 802.11a, 802.11b e 802.11g. O mais comum é o 11b, largamente utilizado em escritórios e até mesmo em residências. O 802.11a opera em 5GHz, a uma taxa de transmissão de 54Mbps e é o que tem o menor alcance em ambientes internos, pelo fato de sua frequência ser mais alta. O 802.11b opera em 2,4GHz (a mesma do Bluetooth) e tem uma taxa de até 11Mbps. Já o padrão 802.11g tem uma taxa de transmissão de 54Mbps, operando em 2.4GHz. Por utilizarem um espectro de frequência não licenciado, um dos maiores problemas dos padrões 11b/g é a grande facilidade de encontrar interferências com outros dispositivos domésticos, como um microondas ou telefone sem fio, por exemplo. Aparelhos equipados com o padrão 11b ou 11g não são compatíveis com o 11a. Pode-se dizer que a porta de entrada para o mundo Wi-Fi está sendo o padrão 11b, já que os produtos comatíveis com o 11g ainda não são tão baratos.

Enquanto o Wi-Fi se estabiliza e toma conta do mercado, o padrão WiMAX (IEEE 802.16) já está sendo preparado e testado em diversas partes do mundo. Com o WiMAX será possível ter cobertura de quarteirões inteiros, tornando, de uma vez por todas, a computação móvel uma realidade presente no nosso dia-a-dia. Segundo a Intel, o WiMAX é a coisa mais importante desde a própria internet.

17 novembro 2006

Conceitos Básicos de Endereçamento

Conceitos Básicos de Endereçamento

Uma rede é um conjunto de computadores interligados através de algum meio físico (cabos, fibra ótica, etc) e com algum software instalado que permita a troca de informações entre eles. Cada computador é um da rede, denominado host.

Os demais componentes da rede, como roteadores,bridges ou impressoras de rede também são denominados host.

As placas de rede dos computadores são identificadas através de número: o endereço físico. O próprio fabricante atribui um endereço distinto a cada placa, garantindo que não existam duas placas com o mesmo endereço.

Para cada host é atribuído um endereço lógico, que serve para identificar aquele computador independente da placa de rede que ele esteja usando.

Diversas nomeclaturas são encontradas referindo-se ao endereço físico e endereço lógico.

Exemplos:

Endereço Físico: endereço ethernet, endereço da placa de rede ou endereço MAC.

Endereço Lógico: endereço de rede ou endereço IP.

192.168.0.1 Endereço Lógico (IP)

00-00-21-CA-2F-66 Endereço Físico (MAC)

Modelos de Camadas

Modelos de Camadas
Para descrever a arquitetura do conjunto de protocolos TCP/IP geralmente é utilizamos um modelo conceitual de camadas.
Cada camada do modelo define funções que um determinado componente de software ou hardware deve realizar. Para cada uma das camadas são desenvolvidos padrões que devem ser seguidos pelos fabricantes para garantir a compatibilidade com componentes de outros fabricantes.
Existem dois modelos: o modelo DARPA de 4 camadas e o modelo OSI de 7 camadas da ISO (International Standards Organization).
O modelo DARPA foi adotado desde o início do desenvolvimento do TCP/IP, pois o modelo OSI ainda não tinha sido publicado, o que ocorreu somente em 1984, quando o protocolo já era o padrão consolidado.
Cada camada do modelo DARPA corresponde aproximadamente a uma ou mais camadas do OSI, porem não existe equivalência exata, o TCP/IP é oficialmente independente do modelo OSI.

O modelo OSI é constituído das seguintes camadas:
Aplicação, Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Enlace e Física.

O modelo DARPA é constituído das seguintes camadas:
Aplicação, Transporte, Rede e Interface de Rede.

16 novembro 2006

RFCs (Request for Comments)

RFCs (Request for Comments)
A maior parte da documentação oficial sobre o protocolo TCP/IP está disponível através de uma série de documentos chamados RFCs (Request for Comments), que fornecem um conhecimento mais profundo do TCP/IP.
Os padrões do protocolo TCP/IP não são desenvolvidos por um comitê. Qualquer membro da ISOC pode elaborar e submeter um documento para análise e eventual publicação como RFC.
Cada documento RFC recebe a seguinte classificação:

Classificação (Significado)
- Necessário (RFC deve ser implementado)
- Opcional (RFC utilizada em alguns casos)
- Uso Limitado (RFC utilizado em codições muito especificas)
- Não Recomendado (RFC utilizado em condições excepcionais)

Quando um documento RFC é publicado, ele recebe um número. Uma vez que isso acontece, o RFC nunca é alterado. Quando estiver pesquisando RFC certifique-se que não existe uma mais recente sobre o assunto.
Para maiores informações:

www.rfc-editor.org/rfc.html

www.faqs.org/rfcs

14 novembro 2006

Quem é responsável pelo TCP/IP?

Quem é responsável pelo TCP/IP?

TCP/IP é o protocolo utilizado na internet, embora nenhuma organização seja proprietária da internet, a Internet Society (ISOC), uma entidade internacional não-governamental, coordena o desenvolvimento de novas tecnologias e aplicações da Internet. Essa entidade é composta por diversos membros (pessoas, empresas, agências governamentais e fundações) que participam desde a criação da Internet e têm colaborado ativamente no desenvolvimento de novas tecnologias para a internet.

A ISOC possui um grupo consultivo conhecido como Internet Architecture Board (IAB), que coordena o funcionamento da internet, bem como a pesquisa e o desenvolvimento relacionados com o funcionamento da internet. O IAB tem as seguintes atribuições:

- A padronização dos protocolos de Internet, conseqüentemente o protocolo TCP/IP;
- A administração dos documentos RFC (Request For Comments);
- A coordenação das operações da IETF e da IRTF.
- O planejamento estratégico da internet.

O IAB é subdividido em IETF, IRTF, IETF e IANA. Qualquer mebro da ISOC pode apresentar ao IAB uma proposta de padronização do TCP/IP, através de um documento chamado RFC (Request For Comments).

Informações adicionais sobre as entidades por ser obtidas nos seguintes links:
www.isoc.org

www.iab.org

www.irtf.org

www.iana.org

O que é um protocolo de rede?

O que é um protocolo de rede?

Este será o primeiro de uma série de artigos que iremos conhecer e discutir sobre os meios utilizados para comunicação entre computadores, independente do seu SO (Sistema Operacional). Vamos abordar uma breve apresentação sobre o que é um protocolo de rede e uma introdução sobre o conjunto de protocolos conhecidos por TCP/IP.

Protocolo de rede é um conjunto de regras utilizadas pelos computadores de uma rede para estabelecer a comunicação entre si. Assim como na linguagem falada, onde duas pessoas somente se comunicam se falarem a mesma língua, dois computadores só podem comunicar se utilizarem o mesmo protocolo.

Hoje em dia o protocolo mais utilizado por todos os sistemas operacionais (Windows, Linux, Unix, MacOS, Netware,etc) é o TCP/IP. Ele é um conjunto de protocolos usados em redes de computadores. TCP e IP são dois protocolos dessa família e por serem os mais conhecidos, tornou-se comum usar o termo TCP/IP para se referir à família inteira. É Também usual falar em “suíte TCP/IP” para designar um pacote contendo o protocolo TCP/IP e alguns utilitários auxiliares.

O protocolo TCP/IP permite a conexão de computadores tanto em pequenas redes locais (LAN) quanto em redes corporativas interligando diversos países (WAN). O exemplo disso é a própria internet, que adota o protocolo TCP/IP.

10 novembro 2006

Faculdade ou Certificação?

Faculdade ou Certificação?

Gostaria de iniciar um debate sobre um tema que muitos profissionais de TI ficam em dúvida na hora de investir:
“Faculdade ou Certificação?”
O objetivo desse artigo não é responder a pergunta do tema, uma vez que não existe apenas uma resposta para essa questão. Quero apenas ampliar a visão sobre qual a melhor opção para cada caso.
No inicio, o aprimoramento técnico oferecidos pelos cursos superiores era focado sempre em dar uma visão generalizada sobre todas as áreas de TI e não focado em apenas uma tecnologia ou segmento. O mercado da época oferecia cargos melhores para apenas para aqueles que tinham um “canudo”, quem não tinha conseguia apenas cargos de técnicos ou programadores. Ainda não existiam certificações.
Com a necessidade das empresas em absorver profissionais técnicos devido ao crescente surgimento de novas tecnologias, surgiram no início da década de 90, as certificações técnicas, criadas por empresas como Novell, Microsoft, Sun, HP, etc. O que facilitou o trabalho das empresas, pois a contratação de profissionais certificados garantia ao empregador a presença de um especialista em alguma tecnologia e ao empregado lhe eram oferecidos bons empregos com altos salários. Realmente valia a pena investir em uma certificação.
Neste cenário surgiu um mercado paralelo com muitos profissionais (às vezes sem experiência) correndo atrás de material para realizar as provas dos fabricantes e empresas oferecendo treinamento com a promessa de empregos com salários altíssimos no final do curso.
Com o crescimento de profissionais no mercado e o grande número de faculdades com cursos de TI. Foi se desvalorizando ter um curso superior genérico na área de TI e as empresas começaram a exigir apenas certificações na tecnologia desejada. Assim muitos desistiram do tão sonhado diploma superior, trancando seus cursos ou até mesmo nem iniciando.
Hoje as faculdades perceberam as carências do mercado e criaram os cursos tecnológicos. Entre eles temos os cursos focados em áreas da TI com um tempo de formação entre 2 a 3 anos, conforme o mercado precisava. Ainda temos os cursos tradicionais de 4 a 5 anos, muito procurados por iniciantes na área. Ainda as certificações são bem valorizadas e há grande procura por elas. Com certificações de maior nome (MCSE e CCNA) temos boas chances de conseguir um emprego razoável.
Concluo que num mercado cada vez mais competitivo e empresas cada vez mais pagando salários menores, o ideal seja conseguirmos um equilíbrio entre certificações e faculdade. Sendo que prioridade, cada um de nós devemos definir, sem seguir cegamente o que os outros dizem. Levando em consideração nossas necessidades, sendo solução em curto prazo a certificação, pois te dá uma entrada mais rápida no mercado e a longo prazo a faculdade, pois te da uma carreira mais sólida e consistente.
 

Boas Vindas!!!

Sejam Bem Vindos!!!
Pessoal, este blog foi criado com a intenção de trocar conhecimento sobre áreas ligadas a Tecnologia da Informação. Todos os assunto relacionados são bem vindos, espero obter a atenção de todos sobre este tema que faz parte de nossas vidas.

Um abração